sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Já passou dos 55 anos?

"Gaste o seu dinheiro com você, com seus gostos e caprichos”

Dicas para quem já passou dos 55 anos.

A primeira delas:

É hora de usar o dinheiro (pouco ou muito) que você conseguiu economizar . Use-o para você, não para guardá-lo e não para ser desfrutado por aqueles que não tem a menor noção do sacrifício que você fez para consegui-lo. Geralmente as pessoas que não estão sequer na família: genros, noras, sobrinhos. Lembre-se que não há nada mais perigoso do que um genro ou uma nora com ideias. Atenção: não é tempo para maravilhosos investimentos, por mais que possam parecer, eles só trazem problemas e é hora de ter muita paz e tranquilidade.

PARE de PREOCUPAR-SE COM A SITUAÇÃO FINANCEIRA dos filhos e netos.


Não se sinta culpado por gastar o seu dinheiro consigo mesmo. Você provavelmente já ofereceu o que foi possível na infância e juventude como uma boa educação. Agora, pois, a responsabilidade é deles.

JÁ NÃO é época de sustentar qualquer pessoa de sua família. Seja um pouco egoísta, mas não usurário. Tenha uma vida saudável, sem grande esforço físico. Faça ginástica moderada (por exemplo, andar regularmente) e coma bem.
SEMPRE compre o melhor e mais bonito.
Lembre-se que, neste momento, um objetivo fundamental é de gastar dinheiro com você, com seus gostos e caprichos e do seu parceiro. Após a morte o dinheiro só gera ódio e ressentimento.


NADA de angustiar-se com pouca coisa.
Na vida tudo passa, sejam bons momentos para serem lembrados, sejam os maus, que devem rapidamente ser esquecidos.
Independente da idade, sempre mantenha vivo o amor.
Ame o seu parceiro, ame a vida, ame o seu próximo… 

LEMBRE-SE !!!

“Um homem nunca é velho enquanto se lhe reste a inteligência e o afeto”.
Seja vaidoso. 
Cabeleireiro frequente, faça as unhas, vá ao dermatologista, dentista, e use perfumes e cremes com moderação. Porque se agora você não é bonito, é, pelo menos, bem conservado. NADA de SER MUITO MODERNO. É triste e doloroso ver pessoas com penteados e roupas feitas para os jovens.

SEMPRE mantenha-se atualizado.
Leia livros e jornais, ouça rádio, assista bons programas na TV, visite Internet, com alguma frequência, envie e responda “e-mails” use as redes sociais, mas sem estresse ou para criar um vício. 


Chame os amigos.
Respeite a opinião dos JOVENS.
Muitos deles estão melhor preparados para a vida, como nós quando estávamos a sua idade.

Nunca use o termo “no meu tempo¨.
Seu tempo é agora, não se confunda. Pode lembrar do passado, mas com saudade moderada e feliz por ter vivido.
NÃO caia em tentação de viver com filhos ou netos.
Apesar de ocasionalmente ir alguns dias como hóspede, respeite a privacidade deles, mas especialmente a sua.

Pode ser muito divertido conviver com pessoas de sua idade.
E o mais importante, não vai funcionar com qualquer um. Mas sim se você se reunir com pessoas positivas e alegres, nunca com “velhos amargos”.
Mantenha um hobby.
Você pode viajar, caminhar, cozinhar, ler, dançar, cuidar de um gato, de um cachorro, cuidar de plantas, cartas de baralho, golfe, navegar na Internet, pintura, trabalho voluntário em uma ONG, ou coletar alguma coisa. 


Faça o que você gosta e o que seus recursos permitem.


ACEITE convites.
Batizados, formaturas, aniversários, casamentos, conferências… 
Visite museus, vá para o campo… o importante é sair de casa por um tempo.
Mas não fique chateado se ninguém o convidou. Certamente, quando você era jovem também não convidava seus pais para tudo.


Fale pouco e ouça mais.
Sua vida e seu passado só importam para você mesmo. Se alguém lhe perguntar sobre esses assuntos, seja breve e tente falar sobre coisas boas e agradáveis. Jamais se lamente de nada. Fale em um tom baixo, cortês. Não critique qualquer coisa, aceite situações como elas são. Tudo está passando. Lembre-se que em breve voltará para sua casa e sua rotina.

Dores e desconfortos, apresentará sempre.
Não os torne mais problemático do que são. Tente minimizá-los. No final, eles só afetam você e são problemas seus e do seu médico. Lamentações nada conseguem.

Permaneça apegado à religião.
Mas orando e rezando o tempo todo como um fanático, não conseguirá nada. Se você é religioso, viva-o intensamente, mas sem ostentação. A boa notícia é que “em breve, poderá fazer seus pedidos pessoalmente”


Ria-se muito, ria-se de tudo.
Você é um sortudo, você teve uma vida, uma vida longa, e a morte só será uma nova etapa, uma etapa incerta, assim como foi incerta toda a sua vida.



Não faça caso do que dizem a seu respeito, e menos do que pensam de você.
Se alguém lhe diz que agora você não faz nada de importante, não se preocupe. A coisa mais importante já está feita: você e sua história, boa ou ruim, seja como foi. Agora se trata de uma jubilação, o mais suave, em paz e feliz possível.


E LEMBRE-SE:

"A vida é muito curta para beber vinho ruim”



Texto: Gustavo Krause.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

O mendigo e o rei...

Em uma pequena aldeia vivia um mendigo conhecido por todos os seus habitantes, por sua incrível capacidade de dar bons conselhos e ajudar as pessoas. O mendigo, queria apenas estar assim, a vontade e oferecer as suas palavras de sabedoria para os moradores. Dessa forma tornou-se um tanto quanto famoso, que o rei, surpreendido por aquilo, decidiu visitá-lo e se aconselhar com ele. Após a visita, o rei se sentiu muito satisfeito com o que ouvira e os conselhos do mendigo e então, lhe pediu para acompanhá-lo ao palácio, para que ele pudesse ajudá-lo nas tarefas diárias. O mendigo concordou e foi viver no palácio.


Cada dia que passava, o rei ficava mais satisfeito com a ajuda do mendigo, até que um dia, ele decidiu dispensar todos os seus conselheiros.


Um desses conselheiros, ressentiu-se da decisão do rei e, decidiu espionar o mendigo para descobrir de onde vinha a sua capacidade de aconselhar tão sabiamente. Para sua surpresa, descobriu que o mendigo deixava o palácio ao anoitecer e voltava, antes do amanhecer.

Curioso com esta descoberta, resolveu um dia ele decidiu seguí-lo para ver o que ele estava fazendo durante essas horas que ficava longe do palácio. Surpreso viu que o mendigo, ao anoitecer  estava se dirigindo para uma velha cabana que ficava fora do palácio. Lá, ele se despia de suas vestes ricas e voltava a colocar seus velhos trapos. Em seguida ele se deitava no chão sobre uma cama, amontoada de palha. Na parte da manhã, o mendigo vestia-se novamente com seus trajes e roupas ricas e, retornava ao palácio.

O conselheiro intrigado foi até o mendigo e perguntou:

"Mendigo, por qual razão você troca suas roupas e se veste com seus trapos velhos e vem dormir naquele chão duro se você pode muito bem, dormir em uma cama confortável lá no palácio."

"Muito simples", respondeu o mendigo, num tom de voz sereno e sábio...

"Para não me esquecer de onde eu venho."

Quem se esquece de onde vem, corre o risco de esquecer de sua essência como pessoa.

Estrada é a meta!

Estrada é a meta!