quarta-feira, 26 de agosto de 2015

A ponte

Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito.
O que começou com um pequeno mal-entendido, explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio.
Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta.
- Estou procurando trabalho. Sou carpinteiro. Talvez você tenha algum serviço para mim.
- Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda ali, além do riacho? É do meu irmão mais novo.
Nós brigamos e não posso mais suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca bem alta.
- Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro. Mostre-me onde estão a pá e os pregos.
O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade.
O homem ficou ali, trabalhando o dia inteiro.
Quando o fazendeiro chegou, não acreditou no que viu: em vez da cerca, uma ponte foi construída ligando as duas margens do riacho. Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido:
- Você foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe contei!
Mas, ao olhar novamente para a ponte, viu o seu irmão se aproximando de braços abertos. Mas permaneceu imóvel do seu lado do rio. O irmão mais novo então falou:
- Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois do que eu lhe disse.
De repente, o irmão mais velho correu na direção do outro e abraçaram-se no meio da ponte.
O carpinteiro começou a fechar a sua caixa de ferramentas.
- Espere, fique conosco! Tenho outros trabalhos para você!
E o carpinteiro respondeu:
- Eu adoraria, mas tenho outras pontes a construir...
Como as coisas seriam mais fáceis se parássemos de construir cercas e construíssemos pontes com nossos semelhantes e principalmente nossos inimigos...
Muitas vezes desistimos de quem amamos por causa de mágoas e mal-entendidos.
Deixemos isso de lado.
Ninguém é perfeito, mas alguém tem que dar o primeiro passo.

Meu gozo, é meu.

MEU GOZO, É MEU. 



Meu gozo, não é seu...
meu gozo é meu...
quanto mais eu gozo mais escondo, 
quanto mais escondo mais gozo. 
Meu gozo poderia ser alto, gritado, escandaloso, mas esse qualquer uma pode te dar, mesmo os falsos, os mais doces e falsos gozos podem ser falados, mas estes que tenho de ti, que roubo de ti, estes são meus.

São gozos da alma, sentidos no corpo no vórtice da paixão mais absoluta, vividos no fundo do meu ser e gritam silenciosamente através da minha pupila dilatada, do coração acelerado, do tremor da minha vagina, devorando cada som que poderia brindar você com a gloria do meu gozo. 
Mas não, esse gozo é meu.  
Meu gozo é tudo o que posso ter de você, é tudo o que posso levar de você...
e dessa única parte não posso abrir mão, não posso te devolver, porque meu gozo é meu. 
E por ser tão meu, é você em mim, é como aceito você na minha vida, e como consolo meu coração, em cada soluço silencioso da minha vulva, em cada tremor está a  lembrança que você esteve em mim. Que naquele segundo, por um único instante você foi meu, foi meu gozo, foi meu Rei, foi meu tudo...

Por este único instante eu fui sua, mas não posso te dar meu gozo, meu gozo é tudo o que levo na lembrança de que o que vivemos naquele momento foi mais do que dois corpos se encontrando, foi a plenitude do meu corpo no seu, foi a certeza de que beleza de amar pode ser linda, mesmo quando o amor é sentido na carne como uma dor pungente da última vez. 
Da incerteza de nunca saber quando será a última vez...é um gozo que precisa ser guardado, amado no segredo do coração, na esperança de um dia ...um dia você ligar, um dia você querer de novo sentir esse gozo silencioso que que consome as forças, reaviva alma, mas deixa um silencio da incerteza devorar cada som, e nessa angustia silenciosa não posso te dar meu gozo..
por que meu gozo é meu, é você,  somos nós.

( autora desconhecida ) 

sábado, 22 de agosto de 2015

Um clássico aliado a boa aventura!

O velho, o lago, e algumas mulheres nuas

Um velho tinha um lago no fundo de suas terras. 
Depois de muito tempo, decidiu ver se estava tudo em ordem.
Tomou uma cesta para aproveitar o passeio e colher umas frutas pelo caminho... Ao aproximar-se do lago, ouviu vozes animadas. Viu um grupo de mulheres que se banhavam completamente nuas. Ao vê-lo, todas foram para a parte mais profunda do lago, mantendo apenas a cabeça fora da água. Uma das mulheres gritou: - Não sairemos enquanto o senhor não se afaste!
O velho respondeu: Eu não vim até aqui para vê-las nadar ou sair nuas do lago!
Levantando o cesto, lhes disse: - estou aqui para alimentar o crocodilo...


Moral da história: 
idade, experiência e ofício, sempre triunfarão sobre a juventude e o entusiasmo.

Estrada é a meta!

Estrada é a meta!