domingo, 31 de julho de 2011

A Suíça.



Quem passa pela Suíça, pode não ter muito o que contar, a não ser que comente a educação de seu povo multicultural, a diferença de idiomas em cada canto do país, a limpeza urbana de suas cidades, e porque não mencionar as maravilhosas paisagens de suas montanhas cobertas de neve. 










A Suíça em resumo, é um país que fica na Europa Central e foge de quase toda a realidade do resto do Mundo, com elevados graus de índice de desenvolvimento humano, o bem estar das pessoas que moram nesse lugar é extremamente alto, e para quem pensa em conhecê-lo existem diversas opções pela capital Berna e outras cidades mais afastadas. Na maioria dos dias faz frio e para quem gosta de neve é um prato cheio.






Cheguei ao país, ou melhor a Suíça por esta porta de entrada. A Gare de 
Genevè - Cornavin é a principal estação ferroviária, no cantão de Genebra e a quarta maior na Suíça. La Gare de Cornavin (estação de Cornavinestá localizada no centro desta encantadora cidade. 










Estive em Genebra algumas vezes, de passagem, turismo e, em uma delas fui abrir uma conta bancária. Calma meus amigos, não sou nenhum magnata, desviando dinheiro público  para uma conta bancária na Suíça. Na verdade, foi uma estratégia necessária para a minha estadia no país. 




Viajei para a região de Sion, conforme o vídeo abaixo enviado por uma amiga, lembrando a atraente e charmosa cidade medieval, cercada de colinas rochosas e que está localizada no centro do cantão de Valais sendo a capital deste mesmo cantão. 


É o centro econômico e político de toda a região e é atravessada pelo rio Ródano.




A Suíça é realmente linda em todo o seu pequeno território, porém, como disse cheia de oportunidades. Cheguei a região na época de trabalhar nas colheitas de uva, tomate, cenoura, laranjas entre outras. Fiz algumas boas amizades que me levaram a alguns empregadores em Leytron, Saillon e Saxon.

Trabalhei em alguns cultivos, e foi nesta época que me acomodei em um outro trailer, até conseguir trabalhar na vindima. A acomodação estava inclusa no período da colheita e trazendo uma certa segurança e tranquilidade.



O cenário repete-se todos os anos. Em época de vindimas, as vinhas enchem-se de trabalhadores ou de máquinas que debaixo de um sol fraco se dedicam à tarefa de apanhar a uva. Há aqueles como eu, que aproveitei as vindimas para o turismo e me permitir viver a experiência de colher e pisar os cachos de uvas e beber bons vinhos. Mas as vindimas são muito mais do que isso, afinal, marcam o culminar de um ano de árduo trabalho para os enólogos e produtores de vinho. 


Foi um período de grande aprendizado! 






Muitos imigrantes, estudantes e jovens estrangeiros estão na região em busca de uma "graninha extra", bem como os oficiais de imigração. Um mochileiro como eu, precisava de garantias e não ser pego trabalhando e eventualmente deportado. Foi com uma boa dica, que
 resolvi abrir uma conta na UBS - União de Bancos Suiço e esta conta bancária ali me manteve por um bom tempo na Suíça. 




Viajei muito de carona por toda a região, um costume de uma população civilizada. Tenho fotos desta viagem, e logo poderei postá-las.



Hoje deixo um brinde especial a todos que como eu, puderam e podem curtir suas viagens aprimorando seu conhecimento pessoal, visitando países, civilizações e suas culturas diversas, enfim trocando experiências de vida com qualquer um que tenha interesse.




à votre santé !
à sua saúde !

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Férias e uma história a ser contada! Bahia




É necessário muito treino para escrever tudo o que se sente vontade.
Muitas vezes começo a digitar algo sem ter a ideia certa do que contar.
Neste instante, estou teclando enquanto lembro da história mais propícia.








São momentos de "blackouts", que logo somem e então surge um texto.










Estava lembrando das férias remuneradas que já tive, e em todas as quatro vezes, acabei indo para a Bahia. Cheia de encantos!


A primeira férias, que eu tive, fui para Salvador.


A primeira capital brasileira, e a terceira cidade mais populosa do Brasil. 


Já contei algumas histórias anteriormente.  


A minha segunda férias, viajei para Porto Seguro, que foi oficialmente o primeiro local onde aportaram os navegantes portugueses comandados por Pedro Alvares Cabral. 
A cidade é considerada hoje um dos mais importantes pontos turísticos do Brasil, atraindo turistas de todo o mundo.






A minha terceira férias, acabei indo para a Praia do Forte.


Uma antiga vila de pescadores, hoje atrai muitos turistas por seus encantos naturais e seus complexos turísticos da região.


Sugiro realizarem um voo panorâmico. É fantástico!




O Projeto Tamar, com sede na praia do Forte, é reconhecido internacionalmente como uma das mais bem sucedidas experiências de conservação marinha e serve como modelo para outros países.








As tartarugas não são animais de cérebro evoluído, mas têm extremamente desenvolvidos a visão, o olfato e a audição, além de uma fantástica capacidade de orientação. Isso faz com que, mesmo vivendo dispersas na imensidão dos mares, saibam o momento e o local da reunião para reprodução. 






Nessa época, realizam viagens transcontinentais para voltar às praias onde nasceram para desovar. Os pesquisadores ainda não sabem explicar muito bem esse fantástico senso de orientação. Sabe-se, porém, que o ciclo de reprodução das tartarugas pode se repetir em intervalos de um, dois ou três anos, variando conforme a espécie e condições ambientais, especialmente a distância entre as áreas de alimentação e reprodução.

A minha quarta férias remunerada e derradeira, foi para Morro de São Paulo, também na Bahia. 
Já pensou em um lugar que reúna praias de areias brancas e muitos coqueiros, praticamente desertas, piscinas naturais, com águas quentes e cristalinas, um por-do-sol deslumbrante, um amanhecer ainda mais lindo, ruas onde não passam carros, mas com uma vida noturna agitadíssima, cheia de festas e luaus que só terminam de manhã?





Pois é! Este lugar é Morro de São Paulo, e cheguei aqui de lancha, neste porto vindo de Salvador. Uma viagem tranquila e interessante.


Saimos de Salvador no início de uma tarde de sol e chegamos em Morro no final do dia.








Nas quase três horas de viagem, vivenciei algo inédito. A tripulação jogava linhas de pesca ao mar, e em questão de poucos minutos içava um peixe que ia direto para a cozinha. Eram limpos e em seguida preparado na churrasqueira improvisada.


Viajamos saboreando um bom pescado na brasa!


Morro de São Paulo, pode-se dizer, é o que chamamos de uma sucursal do paraíso. Onde as praias de águas cristalinas e tranquilas, estão envolvidas junto às belíssimas paisagens formadas por coqueiros e vegetação nativa. 












Todo este cenário protagonizado por gente bonita de todas as partes do mundo e onde você encontrará um ótimo e autêntico "jeito de receber" que só o baiano tem.


Após alguns passeios, mergulhos, luaus, amanhecer curtindo uma boa música... 
Eu fui conhecer a Praia do Encanto.






As praias são enumeradas, a Primeira Praia, pertinho da vila e é mais frequentada pelos moradores. 
A Segunda Praia é festa, música e badalação, lual rolando quase todas as noites. Depois tem a Terceira Praia de onde saem os passeios de barco para as outras ilhas. 




Já a Quarta Praia é mais tranquila separada da Terceira por um manguezal que pode ser atravessado sem dificuldade na maré baixa e, na sequência, vem os paraísos ecológicos como a Quinta Praia, também conhecida com a Praia do Encanto,   Garapuá e Pratigi. 



Vou terminar minhas lembranças como uma foto maravilhosa tirada nesta Praia do Encanto, por Xará, com um céu espetacular e uma luminosidade especial para esta nossa natureza exuberante que pude conhecer em algum momento da minha vida. Visite a Bahia! O Estado da alegria!

A Bahia, possui encantos que o próprio encanto desconhece! Veja você...



sábado, 23 de julho de 2011

Fort McMurray alguém sabe onde fica? Só sei que faz muito frio!



Outro dia conversando com amigos, falávamos de certas cidades no mundo, e aventuras que tivemos, então eu lembrei um inverno tenebroso que passei. 
Aliás, foi o mais rigoroso que eu já vivenciei...e ouvi falar!
Tanto é que, alguns duvidaram da temperatura negativa que disse...
Por isto, conto esta história.









Nesta época, eu, um jovem nômade de 19 anos buscando algo para o meu espírito aventureiro, viajei e nesta época, morava no Canadá, mais precisamente em Edmonton na província de Alberta. 
Linda região das montanhas rochosas canadenses!  












Edmonton, é a capital de Alberta e hoje o portão de entrada internacional situado no coração geográfico da província. que oferece uma gama diversificada de atrações e experiências, incluindo galerias de arte, teatros, museus e locais históricos.  Uma cidades moderna, já naqueles anos  e preparadas para receber o turista com um bom sorriso!







Fiz boas amizades por lá, e até uma paixão eu vivi. A cidade de Edmonton é linda, limpa e cheia de encantos, ainda assim muito organizada.
Apesar da minha condição de "falso turista" ou "imigrante ilegal", vivi intensamente um romance, que me acalentava a distância. Uma outra história para depois...



Passei quase dois anos da minha estadia no Canadá em Edmonton, e tenho grandes lembranças, do meu aprendizado, dos amigos, famílias e das incríveis cores e tonalidades daquele céu em certos períodos do ano








Vivia até uma certa ansiedade. 
Seria na verdade, a primeira vez que eu ia ver a neve. Imaginem!


Eu estava ansioso e assustado demais com as lendas e histórias que se contavam dos invernos rigorosos do país. 



Me lembro de estar na casa de uma namorada, próximo ao período das festas natalinas de 1980. Todos estavam tristes pois parecia que não iria nevar no Natal deste ano, quando então, alguém entrou em casa gritando, que a neve estava começando a cair e deixando tudo branco, cobrindo e clareando os campos, ruas, casas e carros! 
Uma experiência inesquecível para mim.




 Já estava anoitecendo, e isso acabou ficando ainda mais bonito!
    
Foi neste inverno, após as festividades de fim de ano que surgiu um trabalho almejado por muitos imigrantes e conquistado por poucos. Na verdade, poucos se sujeitavam a empregos naquela região da província, pois o inverno ali era ainda muito mais gelado e tétrico. O trabalho era na construção civil, e bem remunerado pela simples dificuldade de mão de obra. Para mim, foi uma oportunidade de ganhar um pouco mais, além das vantagens que tínhamos em benefícios de moradia, seguro e alimentação. 




Esta oportunidade de trabalho tinha que ser aproveitada, e não pensei duas vezes para aceitá-la.

Eu e John, um grande amigo britânico  que conheci em um albergue, resolvemos encarar a distância de quase 430 km, que separava o nosso confortável e pequeno apartamento em Edmonton para os alojamentos frios em Fort McMurray.











A cidade ficava na mesma província de Alberta, sendo hoje, considerada um dos maiores polos petrolíferos do Canadá, estando próximo ao Athabasca Oil Sands. O trabalho era exatamente para a construção destes "pipe lines" ou melhor, linhas de tubulação para o óleo. 









Só não imaginávamos o frio que passaríamos por lá.


Foi nesta hora em que eu comentei as baixas temperatura de quase -60,0°C que enfrentamos. 

Foi aí que se criou uma dúvida e até uma ligeira polêmica.  A que temperatura externa o ser humano suporta?



Para esclarecer todas as brincadeiras a respeito do inverno que vivenciei, graças a internet busquei certos detalhes no Google e na Wikipédia as informações que mencionei...

Vai aí, Maurício...:)


Clima...


Fort McMurray tem um clima continental úmido limítrofe ( classificação climática de Koppen Dfb, logo acima de um clima sub-ártico), com longos invernos, muito frios e verões bastante quentes, mas curtos. 
A cidade fica em uma elevação menor e mais baixa do que a maioria das outras partes de Alberta, então sob as condições certas, pode ser um "hot spot" que significa "uma pequena área ou região com uma temperatura relativamente quente em comparação com os seus arredores" para Alberta ou até mesmo para todo o Canadá (como em abril de 1980, quando a temperatura média diária de 10,0° C foi insuperável por qualquer outra estação canadense). Temperaturas médias -19° C  e foi nesse inverno com o menor registro de -50,6° C, ou (-58 ° F) que morei. Em julho as temperaturas média de 17° C, com a mais alta registrada sendo 37° C em agosto . agosto. Sua precipitação média anual é de 455,5 milímetros (17,9 in) e as quedas, principalmente nos meses de verão, a sua queda de neve é 155,8 centímetros (61,3 in) e aparece dentro de uma faixa de 5 a 7 meses
(texto Wikipédia)

Então amigos, será que ajudei a esclarecer as dúvidas e brincadeiras que fizemos sobre o inverno e as temperaturas que enfrentei.


Sabemos que o clima vem aumentando com o passar dos anos, devido ao aquecimento global mas sei, que naquele inverno específico que vivi no Canadá, a temperatura caiu muito. 
O frio foi bravo !!! Só eu sei...






Na época a região era apenas um descampado, pouco habitada, cresceu em demasia nas últimas décadas, e Fort McMurray em Alberta, hoje, é mais conhecida por sua associação a indústria do Petróleo. É o empregador superior na região, com muitos empregos disponíveis nas areias de petróleo e industrias de apoio. Apesar de não ser oficialmente, uma cidade "Fort Mac"  é considerado o coração de um dos principais "hub" ou eixo do Canadá em produção de petróleo. 




Amigos! 
Nos anos 80 Fort McMurray já era uma comunidade diversa e multicultural, atraindo pessoas de todos os cantos do Canadá e do mundo. 













É inexprimível a beleza em cada canto desta província, das montanhas rochosas ao mistério das paisagens canadenses, a imponente aurora boreal  no norte e 8.000 anos de idade  de pura arte rupestre indígena no sul. 









Durante as fortes atividades solares, a Aurora Oval aumenta em direção ao sul. Por sua localização na margem sul, Fort McMurray é o local ideal para se observar as fortes atividades da Aurora Boreal durante o período de Setembro à início de Abril. Durante o período de 3 noites, a chance de se avistar a Aurora Boreal é de 97%. 
Eu infelizmente perdi, por não estar lá nestes meses e tão pouco tive estas informações na época. 

Quem sabe ...um dia ...uma outra oportunidade

O Canadá tem realmente um lugar especial em meu coração, pois carrega uma grande história do meu amadurecimento, e é com muito orgulho que deixo esta memória registrada aqui.


Até breve!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Preciso viajar...

Quando penso que estou prestes a tirar férias, 
Começo a viajar em meus sonhos...
Preciso tanto fazer uma viagem, 
Que me perco em delírios e sonhos!


Posso escolher um destino aqui no Brasil, 
Rio de Janeiro e suas praias e paisagens maravilhosas...ou embarcar para alguma praia paradisíaca do nordeste...

















Fernando de Noronha, e sua simplicidade!











Quem sabe se eu fosse para o Pantanal, para Bonito rever a gruta do lago azul e sua natureza exuberante!!!

























Ou então fazer um mergulho superficial no rio sucuri...com suas águas límpidas inimagináveis para quem vive em uma metrópole como São Paulo...


Na verdade me sinto confuso com tantas opções...








Talvez eu viaje para Maceió, onde as praias encantam e os passeios pela região complementam. Sem contar com os primos que moram atualmente na cidade. 


















Uma escapada de 125 km de Maceió ou 125 km de Recife me levaria a Maragogi, outra maravilha da nossa natureza... 



















Por falar em Recife, Pernambuco lembro de Porto de Galinhas, é a mais famosa e badalada da região, e também uma das mais belas. São 18 km de coqueirais e inúmeras piscinas naturais localizada no centro da vila de pescadores.    






Com as diversas e variadas opções, acabo duvidando do meu bom gosto. 




Talvez fosse interessante rever o Amazonas, sua selva tão debatida ultimamente por questões de desmatamento e grilagem de terras...


Visitar Manaus, a capital do estado e quem sabe me hospedar em algum hotel de selva. 






O calor é intenso na região norte do Brasil, sendo que seria uma grande vantagem viajar nesta época de inverno aqui no hemisfério sul. Manaus está na linha do equador e é sempre quente!




O Teatro Amazonas é o símbolo maior do período áureo de Manaus, e foi construído durante o ciclo da borracha nos estilos neo clássico e art noveau. O teatro foi recentemente reformado e é a principal atração da cidade. É importante conhecer a fundo o seu interior com toda a sua riqueza de detalhes que se vê dentro do teatro.


Realmente estou em dúvidas...




Alguém poderia me dar sugestões ? 


Devo fazer a sequencia desta edição, pois ainda preciso viajar ! 
Ahh!  e porque não pensar em ir para fora do Brasil ?! 
Londres, Paris, Lisboa, Florença...tantos lugares interessantes!
Buenos Aires, Santiago são cidades lindas, embora no inverno e ainda estão sujeitos aos cancelamentos de vôos face o vulcão chileno.


Deixo meu abraço e agradeço de coração a presença de todos com suas visitas constantes! Sintam-se a vontade!


Estrada é a meta!

Estrada é a meta!