sábado, 21 de abril de 2012

Aquarelas...Ao lembrar, sinto saudades...


Algumas vezes vejo-me pensando no passado...
Um saudosista com o explendor da vida...
Lembro-me de boas histórias e as quero escrevê-las...
Mas, como de costume...
O tempo passa mais rápido do que as lembranças...
Imagino como poderia reencontrar pessoas queridas...






Amigos muito especiais que fiz ao longo da minha jornada.
Alguns recordo com muito carinho...
Outros que mal lembro o nome...
Todos, sem excessão acrescentaram algo em minha vida...
Mesmo que tenha sido uma pequena lembrança...
Esta semana me perguntaram como fui parar em Portugal...
Lembrei-me do João Manuel,


Com este nome, nem preciso dizer que ele não era japones...né?
Foi uma pessoa muito especial, e que, infelizmente convivi por pouco tempo...



Ele morava e estudava na França.
Embarcamos num mesmo trem de Paris ao Porto.
Me encantei ao vê-lo desenhando, a facilidade que desenhava, 
Fazia aquarelas durante o longo percurso do trem...
Nos tornamos companheiros durante a viagem.
Conversamos sobre a vida na Europa
Sua cultura milenar e diversa...



Meus planos e sonhos para o futuro...
Alguem como eu que já havia estado no Canadá...
Podia mostrar um pouco da vida americana,
Tão interessante para alguns Europeus...
Falamos de idéias conservadoras sobre as artes plásticas,
Embora, ele demonstrasse um grande conhecimento de arte moderna...
Chegamos ao destino então...




Meu amigo educadamente me convidou para ir a sua casa...
E eu, sem destino aceitei...
Fui conhecer sua família numerosa...de irmãs lindas,
Das quais, peço perdão, pois não me lembro seus nomes...
Um pai e mãe humildes, com conhecimentos limitado do mundo...
Trabalhadores honestos que viviam para a educação dos filhos.



Dormi esta noite em sua casa, acomodado,
Porem quase debaixo da mesa grande de uma sala pequena.
Foi ótimo conhecer o João Manuel no trem...
Um anjo que me apresentou à minha segunda família...
E foi exatamente com ela que morei como um filho...



Dividindo o mesmo espaço da casa...
Tendo a mesma liberdade familiar,
As mesmas obrigações de sentar a mesa para comer,
Todos juntos, no mesmo horário...
Falávamos do trabalho dos mais velhos,
Das escolas dos mais novos...
Passei a dar valor a certas pequenas atitudes e foi e fui assim...
Respeitado por meus sonhos de jovem trabalhador...







Só tenho que agradecer!

Obrigado meu Deus, por colocá-los no meu caminho...

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