quinta-feira, 31 de março de 2011

A morte da vaca!


É tempo de meditar sobre a “Morte da vaca”. 
O que é isso? 
Eu explico, contando uma história.
Certo dia um homem disse ao filho para ir com ele dar um passeio. Ao fim do dia, encontraram uma aldeia e o pai já cansado disse ao filho que deveriam passar a noite por ali, pois já era tarde para regressar para casa. Dirigiram-se então a um casebre e pediram para deixá-los dormir ali.
O dono disse que sim, mas eram pobres e não tinham camas para eles. Por isso, só se dormissem no chão. Então o homem pediu que os deixassem dormir na palha do estábulo, pois era melhor que dormir ao relento.
Assim foi, e antes de se recolherem para dormir o forasteiro conversou um pouco com o hospedeiro, perguntando de que viviam. Ele respondeu humildemente que viviam do pouco leite que ordenhavam de uma vaca. Depois de vendido, dava para sustentar os sete elementos da família que viviam pobremente.
Na madrugada o homem acordou seu filho e disse-lhe para irem embora, silenciosamente, a fim de não acordarem aqueles que os acolheram tão bem.
Ao saírem de casa, viram uma grande extensão de terreno abandonado onde estava amarrada uma vaca. Então o homem tirou do bolso um punhal e matou a vaca. O filho ficou indignado, mas o pai ainda o repreendeu, mandando que se calasse.
Passado bastante tempo o pai perguntou ao seu filho se ele se lembrava da casa onde tinham pernoitado aquela vez, pois gostaria de visitar os moradores. Assim fizeram e depois de procurarem muito, o pai apontou para uma casa. O filho discordou, pois a casa indicada pelo pai, não era um casebre, mas uma casa luxuosa.
Bateram à porta e com surpresa mútua, deram de cara com os seus hospedeiros. O proprietário muito satisfeito por vê-los, disse que tinha uma coisa muito importante para lhes contar.
Sabe, disse, no dia em que foram embora, alguém matou a nossa vaca e ficamos sem saber o que fazer na vida. No meio daquela aflição, reparamos que o terreno que tínhamos era nosso; limpamos, semeamos, e agora temos uma tal produção que até exportamos para o estrangeiro os frutos e vegetais que colhemos. Estamos imensamente gratos a quem matou a vaca, pois com isso a nossa vida mudou para muito melhor.
Despediram-se e então, o pai disse para o filho: 
Percebeu por que matei a vaca? Estavam acomodados, incapazes de dar um passo em frente para melhorar a sua situação. Temos obrigação de pensar que dentro de cada um de nós existe um ser guiado por Deus que pode crescer e chegar longe.
É caso para se dizer: Há momentos em nossas vidas que devemos seguir adiante, mudar nossos passos, não haverá por aí ninguém que nos mate a vaca? Talvez assim saiamos da moita…e seguimos nossas vidas para uma evolução pessoal.
Mudanças são necessárias, fechamos ciclos, devemos crescer com nossas experiências e não simplesmente nos acomodarmos com situações passivas de pena.
Sigam em frente... e boa sorte!



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